Este blogue é um espaço de partilha, de promoção de experiências para que continuemos a caminhar fortes, neste percurso da educação de Infância



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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

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«De acordo com as idades, as crianças têm diferentes reações ao Natal e ao Pai Natal. Nos dois primeiros anos não é raro a criança ter medo do Pai Natal. Eventualmente esta reação pode corresponder ao aparecimento brusco desta figura sem uma prévia preparação, nomeadamente mostrando imagens», explica Emídio Carreiro, responsável do Centro da Criança e do Adolescente do hospitalcuf porto.
O pediatra recomenda que «a ideia do Pai Natal deve ser facilitada pelos pais. Mesmo sem a crença religiosa dos pais, as crianças vivem intensamente o Natal, assim como o mês que antecede este acontecimento. Pelos 5-6 anos, a fantasia do Pai Natal começa a levantar dúvidas». Sempre que isso acontece «Não as devemos contrariar. Devemos aqui explicar a verdade sobre este homem de barbas, fazendo referência ao simbolismo da bondade, generosidade, partilha e atitudes de compreensão que se associa à época de Natal, dando exemplos familiares e de outros que as crianças conheçam».
E alerta: «Um erro frequente é o uso do Pai Natal/Natal como forma de modificar comportamentos que os pais consideram desajustados, mas que foram sendo permitidos durante todo o ano. A educação é um ato contínuo ao longo do tempo. A educação em bloco e por todos os intervenientes é mais interiorizada».
«As listas extensas que as crianças fazem devem servir para conversar com elas sobre a utilidade de cada brinquedo solicitado, fazendo assim um jogo de contagem, estimulação e ensino. Se pedirmos à criança que vá selecionando aqueles em que menos empenho coloca na sua posse, poderemos ir riscando até ter um número mais reduzido», conclui Emídio Carreiro.

Fonte:Pais&filhos

terça-feira, 29 de novembro de 2011


         “Os afetos e as relações interpessoais no contexto educativo”
    

       Após ter assistido, no sábado passado, na Escola Superior de Educação Jean Piaget de Arcozelo ao seminário “Os afetos e as relações interpessoais no contexto educativo” proferido pela Doutora Maria João Gaspar, fiz um exercício de reflexão o qual traduz os seus resultados no que escrevo a seguir.

Enquanto profissionais de Educação de Infância temos que combater a visão assistencialista ainda enraizada na actualidade, relativamente à creche e dar-lhe o estatuto de verdadeiro contexto educativo, estruturada sob uma filosofia e princípios de desenvolvimento global da criança.
Não podemos limitar acção educativa à satisfação das necessidades básicas das nossas crianças, como se isso fosse o necessário e suficiente.
Educar na creche é mais do que “dar um bom colo”. Educar, no seu pleno sentido, exige o respeito e a valorização das potencialidades das crianças e a sua formação ao nível de valores sociais, culturais e humanos.
Educar é realizar a mais bela e complexa arte de inteligência. Educar é acreditar na vida, mesmo que derramemos lágrimas. Educar é ter sabedoria e colher com paciência” (Augusto Cury). Estabelecer vínculos afectivos com a educadora, estabelecer relações com outros adultos, criar relações com os pares, expressar emoções, mostrar empatia pelos sentimentos e necessidades dos outros, desenvolver o jogo social, permitem á criança confiar nela própria e nos outros.
Para que este desenvolvimento ocorra, é importante que a criança sinta que é amada que tenha oportunidades para brincar e aprender num ambiente seguro e protector. Só assim é que desenvolve a sua auto-estima, autoconfiança, segurança e capacidade de se tornar independente face aos desafios futuros com que irá confrontar ao longo do seu desenvolvimento.

A Doutora Maria João Gaspar dizia que “educar sem afetos é barrar a alegria de ser criança.
”É fundamental retirar “nós” e criar “laços” para toda a vida.

Rosa Martino

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Teatro de Sombras da história "Grilos e Grilões"


No âmbito da Unidade Curricular de Expressões Integradas - Expressão Dramática com orientação do Professor Roberto Merino realizamos um teatro de sombras da História Grilos e Grilões. Apresento algumas fotos de como decorreu o trabalho.








E finalmente o dia da apresentação!

Cuidados a ter com as decorações. Há perigos onde menos se espera!




O Natal é uma época de alegria e convívio. É uma época em que a família se reune, faz as decorações de Natal e prepara os presentes. Mas as decorações podem esconder perigos.


DECORAÇÕES: As crianças podem confundi-las com doces ou brinquedos e colocá-las na boca. Disponha estas decorações em posições mais elevadas, fora do alcance das crianças.


LUZES DA ÁRVORE DE NATAL: Podem provocar incêndios quando sobreaquecidas. Nunca deixar as iluminações ligadas durante a noite ou quando sai de casa.


VELAS: Só devem estar acesas na presença de um adulto. Apague-as se houver crianças por perto ou se sair de casa. Não deixe fósforos ou isqueiros à vista, ao lado das velas.


ÁRVORE DE NATAL: Verifique a estabilidade da árvore, de modo a não tombar se a criança lhe mexer.


LAREIRA: Com muitas crianças em casa, no dia de Natal, é preferível não a ter acesa, ou então, certifique-se de que tem uma protecção estável. Verifique igualmente que existe uma ventilação eficaz.


BRINQUEDOS: Pense bem nos presentes que oferece às crianças ou nos brinquedos que lhes são oferecidos. Observe-os atentamente antes de passar para as mãos delas e verifique que devem ser adequados à idade e desenvolvimento das mesmas, para que não se tornem perigosos. Guarde sempre as embalagens dos presentes para que, em caso de problemas, possa reclamar junto do fabricante/importador ou apresentar queixa junto do Instituto do Consumidor.


Associação para a Promoção da Segurança Infantil

  Importância da rotina diária na creche

Segundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar,"a sucessão de cada dia ou sessão tem um determinado ritmo existindo, desde modo, uma rotina que é educativa porque é intencionalmente planeada pelo educador e porque é conhecida pelas crianças que sabem o que podem fazer nos vários momentos e prever a sua sucessão, tendo a liberdade de propor modificações. Nem todos os dias são iguais, as propostas do educador ou das crianças podem modificar o quotidiano habitual."
Considero que na creche a rotina diária é indispensável para a aprendizagem da vivência em grupo, para a construção da autonomia, para o processo de organização do tempo e do espaço, permitindo ao mesmo tempo que as crianças sintam mais segurança e estabilidade. Numa sala de creche existe uma ordem de actividades que é respeitada todos os dias: acolhimento, conversa em grande grupo com marcação de presenças, atividades lúdico pedagógicas acompanhadas ou livres, momento de conversa em grande grupo, higiene, almoço, higiene, sono, higiene, lanche e novamente actividades na sala ou no recreio. É através desta rotina diária que as crianças aprendem a noção de tempo. Considero essencial que cada criança tenha o seu tempo para as refeições, quando necessite de dormir mais cedo que as outras crianças, essa necessidade deva ser respeitada e sempre que uma criança não revele pré-disposição para participar numa determinada actividade sugerida pelo adulto, a sua vontade deva ser tida em conta.
A previsibilidade dos diferentes momentos da rotina contribui principalmente para a própria segurança e autonomia da criança.
Cabe a nós Educadores, como agentes do processo educativo, criar condições que facilitem o desenvolvimento das crianças num ambiente sadio e seguro, pois a criança aprende o que vive e vive o que aprende e ter sempre bem presente que ser educador é trabalhar o desconhecido que mora dentro de cada criança.

Rosa Martino

Adaptação à creche - Crianças e pais

Ilustrações de Carla Antunes
Uma das principais preocupações dos Pais em relação à iniciação da Creche dos seus filhos é a Adaptação. Quando os pais colocam o seu filho numa creche são portadores de vários receios e de imensas dúvidas:
- Será que o meu filho vai ficar bem?
- Será que lhe vão dar a devida atenção?
- Será que o vão mimar?
- Será…? Será… ?

Existem demasiadas dúvidas que perturbam muito os pais, principalmente nos primeiros dias de creche. Todas estas dúvidas e inquietações, que tanto atormenta os pais, são compreensíveis e legítimas, pois vão deixar os seus pequenos “tesouros” com pessoas que lhes são estranhas; no entanto sem se aperceberem os pais são os principais transmissores de ansiedade e angústia para as criancinhas.

É geralmente conhecido que os bebés se adaptam com mais facilidade a tudo o que é novo, como novas situações e ambientes, e quanto mais cedo a criança entrar para a creche, mais fácil será a sua Adaptação, apesar de ser uma fase mais complicada para os pais, porque os seus pequenotes são demasiado indefesos.

Nesta fase inicial da vida de uma criança, principalmente quando vai para a creche, há sempre um adulto na sala com quem a criança irá criar laços afectivos mais fortes e intensos, a esta situação, chama-se Vinculação. Esta Vinculação vai dar/trazer à criança uma maior segurança, que vai fazer com que esta se sinta protegida e consiga então, transmitir aos pais que está bem, serena e tranquila sempre que vai para a creche.

Por norma, numa fase inicial, aconselha-se aos pais que nos primeiros dias a criança fique poucas horas na creche, isto acontece porque a ansiedade dos pais é grande e reflecte-se nas crianças.
Uma Adaptação feita nestes moldes ajuda a criança e os pais a se adaptarem de uma forma lenta e gradual, diminuído assim a ansiedade de ambos.

Terminada a primeira semana de Adaptação, é também importante referir que se a criança tiver algum objecto que a acompanha sempre (boneco, fralda de pano, etc.) é importante que esse objecto venha sempre com a criança, pois é chamado de Objecto de Transição. Estes objectos designados por Winnicott, por objectos transaccionais, são usados pela criança como um suporte na conquista da autonomia, uma vez que são uma espécie de substituto materno e permitem à criança organizar-se na ausência das figuras de referência. As crianças ao se sentirem sozinhas na cama, por exemplo, na creche ou jardim de infância, usam esses objectos para se sentirem mais confiantes.
Neste período de ansiedade de separação e angústia a criança pode mostrar relutância em deixar a mãe, rabugenta e difícil de consolar, contudo este comportamento da criança acabara por desaparecer. Este período da Adaptação não tem tempo certo de duração, vai depender de cada criança e de cada caso.


http://www.guiadafamilia.com/guiadospequenos/tema.php?id=10058

domingo, 27 de novembro de 2011

Trabalhos de grupo

Trabalho de grupo - Powerpoint do Movimento da Escola Moderna

http://www.mediafire.com/?rbplamc4falbvd9


Powerpoint sobre a Evolução da Educação de Infância em Portugal

http://www.mediafire.com/?77wbjj84c09xotl

Powerpoint sobre Evolução das Novas tecnologias

http://www.mediafire.com/?0pp6fdh3hjuz2fh

Trabalho de Cosmos sobre o Microscópio

http://www.mediafire.com/?j89il9e6rstmmys

Trabalho de Literatura
http://www.mediafire.com/?loli15lntqrfgbb

Projecto de Intervenção Socioeducativa
http://www.mediafire.com/?fuaz3vrmdl1zb6z

Trabalho de Ecologia

http://www.mediafire.com/?9sx4pr2v29zj66v