Este blogue é um espaço de partilha, de promoção de experiências para que continuemos a caminhar fortes, neste percurso da educação de Infância



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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Projecto Curricular de Turma

Projecto Curricular de Turma, de acordo com a Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007 de 10/10/2007 do Ministério da Educação – Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

1.
Introdução

 
2.
Diagnóstico Inicial


2.1 -
Caracterização do grupo


2.1.1
Identificação de interesses e necessidades


2.2 -
Levantamento de recursos disponíveis:


2.2.1
Recursos materiais


2.2.2
Recursos Humanos

 
3.
Fundamentação das Opções Educativas
3.1 – Objectivos da Educação Pré-Escolar
3.2 – Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-Escolar


4.
Metodologias


4.1 -
A metodologia utilizada

 
5.
Organização do Ambiente Educativo


5.1 -
A organização do ambiente educativo


5.2 -
A organização do grupo


5.3 -
A organização do espaço


5.4 -
A organização do tempo


5.5 -
A organização da equipa

 
6.
Intenções de trabalho para o ano lectivo


6.1-
Opções e Prioridades Curriculares

 



7.
Procedimentos de Avaliação


7.1 -
Mecanismos de avaliação dos processos, dos resultados das aprendizagens e das nossas práticas


7.2 -
Avaliação do Projecto Curricular

 



8.
Relação com as famílias e outros parceiros educativos


8.1 -
Relação com as famílias


8.2 -
Articulação com o 1º CEB





9.
Comunicação de resultados e divulgação da informação


9.1 -
Comunicação dos resultados


9.2 -
Divulgação




10.
Planificação das actividades

Qualidades dos Professores Eficazes


1. Os professores eficazes Cuidam.
Eles preocupam-se com os seus alunos, o seu trabalho e consigo mesmos.
Eles tratam os outros com dignidade, que respeite a integridade dos outros.
Dão prioridade ao benefício dos outros.
Afirmam os pontos fortes dos outros e reconhem o valor de ser... é uma espécie de amor.

2. Os professores eficazes Partilham.
Compartilham os seus conhecimentos, ideias e pontos de vista com os outros.
A sua vontade de compartilhar é uma forma de vida para eles.
Eles não retêm informações para benefício pessoal.

3. Os professores altamente eficazes Aprendem.
Eles sempre buscam a verdade e significado.
Procuram descobrir novas ideias e insights.
Eles refletem sobre suas experiências e incorporam a aprendizagem nas suas vidas.
Estão dispostos a melhorar as suas competências.
Continuam a crescer e a desenvolver-se ao longo das suas vidas.

4. Os professores altamente eficazes Criam.
Eles estão dispostos a experimentar o novo e o desconhecido, a assumir riscos para melhorar os resultados educacionais.
Qualquer coisa que valha a pena fazer, pode valer a pena falhar.
Não são desencorajadas por uma falha ocasional; reformulam o erro como uma oportunidade para fazer melhor, como resultado da experiência.

5. Os professores altamente eficazes Acreditam.
Eles têm fé nos alunos.
Confiam nos alunos e estão dispostos a conceder-lhes liberdade e responsabilidade.
Eles têm expectativas altas para seus alunos, bem como para si próprios.

6. Os professores eficazes Sonham.
Eles têm uma visão de sucesso.
Eles são movidos por uma imagem de excelência, mais que as suas capacidades inatas permitem.
Sempre procuram melhorar, nunca se contentam apenas com o remedeio e a mediania.

7. Os professores eficazes Desfrutam.
Ensinar não é apenas um emprego para eles, é o seu trabalho.
Eles vivem-no com alegria, satisfação, entusiasmo e vigor.
 
Fonte: Maria João Frazão




A Educação de Infância

A educação de infância, segundo Vasconcelos, não é apenas um bem social e educativo. É também um bem cultural. Porque a cultura pressupõe aprender ao longo da vida, requer curiosidade intelectual e capacidade de resolução de problemas, implica a usufruição estética inscrita no quotidiano, exige a radicalidade de uma postura ética. Acreditamos que proporcionar uma educação pré-escolar como bem social, educativo e cultural, é um projecto de cidadania para toda a sociedade portuguesa. É uma forma de tornar acto essa cidadania, reconhecendo o valor da infância e considerando as crianças como pequenas cidadãs de pleno direito, capazes de participar activamente na melhoria da sociedade. Fá-lo-ão se assegurarmos desde a mais tenra idade uma real qualidade educativa para as instituições que as servem. Só assim o projecto do alargamento, expansão e desenvolvimento da educação de infância em Portugal se poderá constituir em verdadeiro contrato mobilizador.

A Educação de Infância

Modelos pedagógicos

Actualmente, na generalidade, os educadores de infância pertencentes às redes pública e privada têm autonomia na actividade pedagógica, adoptando metodologias próprias e diversificadas.
Os modelos pedagógicos mais frequentes são:
  • Pedagogia de Projecto: parte de motivações concretas, associadas à realidade social e pressupõe um plano de acção construído pelas crianças com a educadora, que coordena. Assenta num plano flexível e aberto, tendo como objectivos fundamentais o desenvolvimento da sensibilidade, da imaginação criadora, da autonomia e socialização da criança.
  • Movimento da Escola Moderna: baseado nos trabalhos de Freinet e Vygotsky, assenta numa organização cooperativa de classe. As crianças organizam-se em função dos interesses, trabalhando individualmente ou em grupo. O educador promove a livre expressão individual, dentro de um espírito de entreajuda e cooperação.
  • Método João de Deus: privilegia as aprendizagens nos domínios da leitura, da escrita e da aritmética, de acordo com um plano prévio de trabalho, com o objectivo de preparar a criança para a escola. O educador situa-se na linha de uma pedagogia directiva, tendo em vista o desempenho e sucesso escolares da criança.
  • Currículo de Orientação Cognitiva: fundamenta-se nas teorias de desenvolvimento de Piaget e enquadra-se numa pedagogia activa. A criança aprende fazendo. As actividades desenvolvem-se num ambiente organizado por áreas, onde as crianças podem fazer a sua escolha. O/A educador(a) tem o papel de incentivar e de promover a acção.
  • Pedagogia de Situação: inspira-se nas pedagogias não directivas. O/A educador(a) pode também seguir práticas indiferenciadas, não identificadas com um método específico. Os educadores devem partir do que a criança já sabe e valorizar os seus saberes como fundamento de novas aprendizagens, bem como estimular a participação de todas as crianças.
Serviços de Apoio
Um dos objectivos da educação pré-escolar é proceder ao despiste de inadaptações, deficiências ou precocidades, promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança.
Com a intenção de garantir a oferta de uma escola inclusiva, definiram-se condições organizacionais, metodológicas e de gestão dos apoios educativos para a educação das crianças com necessidades educativas especiais

Fonte: APEI

A Educação de Infância

Desenvolvimento Curricular e Avaliação

Segundo Roldão (1999), currículo é o corpo de aprendizagens reconhecidas como socialmente necessárias e os professores os principais especialistas de currículo, porque esse é o saber que caracteriza e define a sua acção - Saber fazer aprender alguma coisa a alguém.
O currículo deve conter diversos aspectos interligados:
  • o conteúdo ( o que as crianças devem aprender);
  • os processos de aprendizagem ( como as crianças devem aprender);
  • as estratégias de ensino (como ensinar);
  • as estratégias de avaliação (como saber que aprendizagens ocorrem e que ajustes curriculares devem ser feitos).
A grande diversidade de população de cada escola exige uma gestão diferente do currículo de modo a responder ao seu público de forma a melhorar a sua aprendizagem.
Aquilo que o aluno já sabe deverá ser o ponto de partida para a aprendizagem, os conhecimentos prévios são em muitos casos parciais ou errados, mas são aqueles que o aluno utiliza para interpretar a realidade. Assim o processo ensino- aprendizagem consistirá em ir reconstruindo estas pré-concepções aproximando-as cada vez mais do conhecimento científico.
Citando Bruner, Vasconcelos (2000), afirma que qualquer matéria pode ser ensinada a qualquer criança de qualquer idade de forma honesta e eficaz, assim na sua teoria do currículo em espiral entende que se parte de um núcleo e que se vai girando, organizando, tecendo à volta desse núcleo. Assim, o aqui e o agora vão-se tornando maiores e, à medida que os alunos crescem, os assuntos já estudados voltam a surgir com um outro nível.
O professor no seu papel de gestor curricular, deverá ser um verdadeiro profissional de educação, fazer os outros aprenderem, num ambiente envolvente utilizando o seu conhecimento científico e educativo tendo em conta a motivação, o desenvolvimento, a resolução de conflitos entre pessoas e grupos e a comunicação, de forma a que a escola seja um organismo vivo, inserido num ambiente próprio.
Orientações Curriculares para a Educação Pré Escolar
Reconhecendo a necessidade de uma intencionalização da prática dos educadores de infância, a Administração Central, concebeu o documento Orientações Curriculares para a Educação Pré Escolar, aprovadas pelo Despacho nº5220/97, de 10 de Julho, e publicadas pelo Departamento de educação Básica em Setembro de 1997.
Este documento resultou de um processo de consulta, que envolveu profissionais e investigadores, estando organizado em duas partes:
1ª parte - Princípios Gerais: princípio geral e objectivos pedagógicos, fundamentos e organização, e as orientações globais para o educador.
2ª Parte - Intervenção Educativa: organização do ambiente educativo, áreas de conteúdo e continuidade educativa.
As Orientações Curriculares acentuam a importância de uma pedagogia estruturada, o que implica uma organização intencional e sistemática do processo pedagógico, exigindo que o educador planeie o seu trabalho e avalie o processo o os seus efeitos no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças. (O.C. Pag. 18).
Assim devem ser utilizadas pelo educador, para tomar decisões sobre a sua prática de planear e avaliar o processo educativo, implicando assim a intencionalização da actividade educativa, o que quer dizer que o exercício da docência na educação pré-escolar deve incluir planificação, avaliação e registo, ou seja exige intencionalização do quotidiano pedagógico. Adoptam ainda uma perspectiva mais centrada em indicações para o educador do que na previsão de aprendizagens a realizar pelas crianças, incluindo a possibilidade de fundamentar diversas opções educativas.
As orientações globais para o educador estruturam-se nas seguintes dimensões:
1- Observar - avaliação diagnóstico, caracterização para ter conhecimento da criança e do grupo.
2- Planear, aprendizagens significativas e diversificadas de acordo com o diagnóstico efectuado.
3-Agir, concretização da acção, adaptação às propostas das crianças tirando partido das situações e oportunidades.
4- Avaliar, tomar consciência da acção, adequar o processo educativo. Avaliação com as crianças como base de avaliação para o educador. Progressão das aprendizagens a desenvolver com as crianças.
5- Comunicar, partilha com a equipa e com a família.
6- Articular, continuidade educativa com outros ciclos.
As orientações globais têm ainda como alicerce quatro Fundamentos dando sentido e consistência à prática educativa.
1º Desenvolvimento e a Aprendizagem como vertentes indissociáveis.
A interligação entre desenvolvimento e aprendizagem defendida por diferentes correntes actuais da psicologia e da sociologia que consideram que o ser humano se desenvolve num processo de interligação social. (O.C. pp18-19)
2º Reconhecimento da criança como sujeito do processo de aprendizagem.
Admitir que a criança desempenhe um papel activo na construção do seu desenvolvimento e aprendizagem, supõe encara-la como sujeito e não como objecto do processo educativo.( O.C. pp19)
3º Construção Articulada do Saber.
Neste sentido acentua-se a importância da Educação pré-escolar partir do que as crianças sabem da sua cultura e saberes próprios... oportunidade de usufruir de experiências educativas diversificadas num contexto facilitador de interacções alargadas com outras crianças e adultos, permite que cada criança, ao construir o seu desenvolvimento e aprendizagem, vá contribuindo para o desenvolvimento e aprendizagem dos outros. (O.C. pp 19)
4º Exigência de resposta a todas as crianças.
O respeito pela diferença inclui as crianças que se afastam dos "padrões normais", devendo a educação pré-escolar dar resposta a todas e a cada uma das crianças. (O.C. pp 19)
Assim, o educador tendo por base as orientações curriculares deverá construir o currículo no âmbito do Projecto Educativo do estabelecimento, tendo em conta: as características individuais e do grupo de crianças; a forma de ser e os saberes do próprio educador; os desejos e interesses das famílias e das comunidades; as problemáticas dos outros ciclos de ensino.
Este documento deverá tornar-se uma referência, que indique aos educadores, aos pais e à sociedade que experiências e saberes são importantes que o jardim de infância proporcione às crianças.
O Acto de avaliar, na educação de infância apesar de ter subjacente as mesmas questões que nos outros níveis de ensino, caracteriza-se por uma grande especificidade que é a idade das crianças. Há que considerar: o que avaliar; qual o contexto; quem avalia; porque avalia; como se avalia. Há que ter em conta essencialmente três funções: recolha de informação, a sua interpretação e a consequente adopção de decisões que possibilitem o aperfeiçoamento da acção educativa. As principais estratégias incidem na observação do ambiente educativo, das crianças e dos resultados das actividades que vão sendo realizadas, assim os professores através da avaliação têm a possibilidade de refletir e de tomar decisões fundamentadas sobre as suas práticas educativas.

Creche

A Creche constitui uma das primeiras experiências da criança num sistema organizado, exterior ao seu círculo familiar, onde irá ser integrada e no qual se pretende que venha a desenvolver determinadas competências e capacidades.
Ao instituir-se legalmente a assistência social à criança como direito de cidadania, a Constituição Portuguesa reconhece o status de política social, colocando na agenda pública a necessidade de definição de directrizes, normas, regras e princípios que devem estruturar a sua implementação.
Para a criança, ir para a Creche é a oportunidade de viver com um grupo de iguais, de brincar num ambiente social de aceitação, de confiança e de contacto. É a possibilidade de adquirir novas e positivas experiências cognitivas, afectivas, sociais e emocionais.
A Creche visa proporcionar o bem estar e desenvolvimento das crianças dos 3 meses aos 3 anos, num clima de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar, através de um atendimento individualizado e da colaboração estreita com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças.
Um bom livro que aconselho e que é uma ferramenta muito importante para quem está em creche é o seguinte:




quarta-feira, 26 de outubro de 2011


 


"A essência do homem é pensar: sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida que afirma, que nega, que conhece poucas coisas, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente."

RENE DESCARTES

Este artigo tem como objetivo considerar os aspectos pedagógicos do processo cognitivo, afetivo e social que permeiam o processo de aprendizagens das crianças. É relevante que a criança aprenda a expressar suas idéias e opiniões, participando ativamente de seu próprio processo de aprendizagem fora e dentro do ambiente escolar. Portanto a escola busca a estimular os alunos a aprender gradativamente a selecionar, assimilar, interpretar, reformular, intuir, estimar, explicar e comunicar-se.
Este período representa um momento de reflexões sobre a nossa prática pedagógica e, por conseguinte, observar os avanços ou dificuldades de nossos alunos, no que diz respeito os conteúdos pedagógicos realizados.
Através das atividades desenvolvidas neste período podemos observar quais habilidades nossos alunos conseguiram assimilar e quais necessitam aprimorar.
Em síntese, é de fundamental importância a participação da família na vida escolar de seus filhos, pois estes estímulos, tanto da escola como na vida quotidiana, levara à formação de cidadãos com conhecimento, conscientes do seu papel na sociedade. Uma das finalidades essenciais da educação é fazer com que a criança de hoje e, conseqüentemente, o homem de amanhã se baste a si mesmo.
Autora:Priscila Correa 

sábado, 22 de outubro de 2011


Projecto Educativo da Escola

- Documento de carácter pedagógico;
- Elaborado/aprovado com a participação da comunidade educativa (pais, alunos,...aceitação destes,... e de toda a escola) envolver a escola na discussão (associação de pais);
- Estabelece a identidade própria de cada escola. O P.E.E. deve ser o seu B.I. que a identifica. Trazer a escola para o exterior;
- Expressão formal de autonomia do estabelecimento de ensino, "a nossa autonomia materializa-se nestes aspectos...";
- Constitui ponto de referência na coerência e unidade da acção educativa.
Estrutura (do documento)
- quem somos? - onde estamos? - como nos organizamos? - que pretendemos? - como vamos actuar?
- Definição da escola - qual é a escola, historial da escola;
- Caracterização contextual - ideia de futuro, que tipo de professores e alunos é que existem, a comunidade como é ... funcionários (o que são?);
- Estrutura organizacional - Conselhos dir., ped., adm., estão definidos; o que está à frente de quê; pessoal...;
- Objectivos gerais - pode estar incluída a construção de edifícios, piscinas, ...;
- Estratégias de desenvolvimento - modos de proceder para atingir os objectivos gerais.
Durante muito tempo não se soube quanto tempo deveria durar o projecto, mas agora a proposta é de três anos. Os projectos existentes são essencialmente sobre a estrutura da escola. O mais importante são os objectivos gerais e estratégias - o que na realidade as escolas dão menos importância ou ênfase nos seus projectos, deve apontar estratégias no qual o plano de actividades deve especificar quais são.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Expressão Plástica para todos…


Quantcast
A Expressão Plástica para crianças portadoras de deficiência, para além de permitir à criança desenvolver as suas capacidades ao nível da percepção, ao nível cognitivo, ao nível sensório-motor e ao nível das representações simbólicas, surge também como uma oportunidade para a criança poder descobrir o seu próprio corpo, aprender a lidar com as suas limitações e desenvolver o seu auto-conceito.
A arte-terapia é muitas vezes utilizada como forma de desenvolver estas capacidades na criança. Como nos diz Ana Alice Francisquetti in A arte em um centro de reabilitação “A arte-reabilitação trabalha através de várias formas de expressão artística, desenvolvendo as potencialidades sensório-motoras, perceptivas, cognitivas e simbólicas. A arte favorece ainda a expansão do pensamento, dos sentimentos, dos valores e toma-os patentes, presentes nas formas mais variadas de representação: pintura, música, dramatização, escultura, poesia.”
Apesar das suas limitações uma criança com deficiência consegue produzir uma obra artística. Para tal é apenas necessário termos em atenção a sua personalidade, o seu desenvolvimento cognitivo e motor e criarmos situações que a estimulem e motivem para a produção artística, utilizando material adaptado às suas circunstâncias, por exemplo, pincéis adequados, folhas de tamanho e textura adequada, mobiliário adaptado, etc.

Fonte: http://todosentimos.wordpress.com/expressao-plastica/expressao-plastica-para-todos/

segunda-feira, 10 de outubro de 2011



A importância dos primeiros desenhos.

A importância dos primeiros desenhos.

Quando uma criança desenha está a comunicar, deixando falar o seu inconsciente. Os desenhos revelam aspectos da personalidade e da situação familiar e social.



Dos rabiscos à imagem
O desenho das crianças evolui com a idade e não se rege pelos padrões estéticos dos adultos. A evolução é semelhante na maioria das crianças, estando, no entanto, dependente de diferenças individuais de temperamento e sensibilidade, bem como da estimulação e reforço que são dados pelas pessoas que a rodeiam.
No final do 1º ano de vida, a criança já é capaz de produzir os primeiros traços gráficos, uma vez que já há domínio da sua motricidade e coordenação visual e motora. A criança é capaz de agarrar o lápis e exercer pressão sobre a folha de papel, deixando a sua marca.
O desenho é apenas uma acção sobre uma superfície, a criança sente prazer ao constatar os efeitos visuais que a sua acção produz. Esta fase é conhecida como fase dos rabiscos ou garatujas, uma vez que os desenhos da criança são, sobretudo, linhas ou traçados arredondados formando turbilhões. Nestes desenhos a cor tem um papel secundário.
Os rabiscos vão-se tornando construções cada vez mais ordenadas e definidas e, por volta dos 3 / 4 anos, surgem os primeiros símbolos e formas isoladas. A criança desenvolve a intenção de criar imagens, integrando percepção e imaginação. Nesta fase surge o desenho da figura humana (cabeça, pernas e braços) e as cores começam a desempenhar um papel mais relevante.
Começam, também, a surgir as paisagens, muitas vezes antropomórficas (com características humanas, como por exemplo, o sol com olhos e boca). O desenho está também muito ligado à escrita, uma vez que a escrita é uma parte atraente do mundo dos adultos e desperta na criança um grande fascínio. Muito cedo a criança tenta imitar a escrita dos adultos.

Fonte: sapo família » criança » Educação 

domingo, 9 de outubro de 2011

Aprendendo com os Gansos

Ouvir com webReader
Quando os gansos selvagens voam em formação V, eles fazem-no a uma

velocidade de 70% maior do que se estivessem voando sozinhos. (É que à

medida que cada pássaro bate as suas asas, é criada uma “sustentação”

para o pássaro que segue).

Quando o ganso que está no vértice de V fica cansado, ele (ou ela)

passa para trás da formação e outro ganso voa para a

posição da ponta.

Durante o voo os gansos da retaguarda grasnam para encorajar

aqueles que vão à frente a manterem as suas velocidades. Os

gansos acompanham os fracos. Quando um deles fica

doente, ferido ou é abatido, no mínimo outro ganso sai

da formação e segue-o na descida, para o ajudar e

proteger.

Ele permanece na sua companhia até que ele possa

voar novamente ou morra. Ele vai então em busca

de outra formação ou integra-se ao próprio

grupo. Sendo parte de uma equipa, também

podemos utilizar adequadamente os

recursos disponíveis, para que o fruto do

nosso trabalho ganhe em qualidades.

Se tivermos senso de comunidade

como os gansos, saberemos revezar-

-nos na execução das tarefas

difíceis compartilhando uma

direcção comum. Da

próxima vez, ao ver uma

formação de gansos

voando, lembre-se

que é uma

recompensa, um

desafio e um

privilégio fazer

parte de

uma

equipa.


De: Ministério da Educação, Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento curricular.

Aprendamos com os Gansos, de modo a possuirmos verdadeiras equipas de intervenção.

Estas equipas devem "caminhar" com um espírito de partilha, interacção e diálogo.

Só assim obtemos o sucesso, o sucesso de cada criança e respectiva família.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Educar é...


" Educar é como
instalar um motor num barco.
Há que medir, pesar, equilibrar...
e pôr tudo em marcha.
Para isso, cada um de nós tem
que levar na alma
um pouco de marinheiro,
um pouco de pirata,
um pouco de poeta
e um quilo e meio de paciência
concentrada.
Mas é um consolo sonhar
que esse barco-menino,
enquanto nós trabalhamos,
pode ir muito longe, por essas águas fora.
Sonhar que esse navio
levará a nossa carga de palavras
até portos distantes,
até ilhas longíquas.
Sonhar que, quando um dia, por fim,
dormir a nossa própria barca,
em barcos novos seguirá
a nossa bandeira desfraldada."

F. Gainza
In Educadores de infãncia nº 13