Este blogue é um espaço de partilha, de promoção de experiências para que continuemos a caminhar fortes, neste percurso da educação de Infância



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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

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«De acordo com as idades, as crianças têm diferentes reações ao Natal e ao Pai Natal. Nos dois primeiros anos não é raro a criança ter medo do Pai Natal. Eventualmente esta reação pode corresponder ao aparecimento brusco desta figura sem uma prévia preparação, nomeadamente mostrando imagens», explica Emídio Carreiro, responsável do Centro da Criança e do Adolescente do hospitalcuf porto.
O pediatra recomenda que «a ideia do Pai Natal deve ser facilitada pelos pais. Mesmo sem a crença religiosa dos pais, as crianças vivem intensamente o Natal, assim como o mês que antecede este acontecimento. Pelos 5-6 anos, a fantasia do Pai Natal começa a levantar dúvidas». Sempre que isso acontece «Não as devemos contrariar. Devemos aqui explicar a verdade sobre este homem de barbas, fazendo referência ao simbolismo da bondade, generosidade, partilha e atitudes de compreensão que se associa à época de Natal, dando exemplos familiares e de outros que as crianças conheçam».
E alerta: «Um erro frequente é o uso do Pai Natal/Natal como forma de modificar comportamentos que os pais consideram desajustados, mas que foram sendo permitidos durante todo o ano. A educação é um ato contínuo ao longo do tempo. A educação em bloco e por todos os intervenientes é mais interiorizada».
«As listas extensas que as crianças fazem devem servir para conversar com elas sobre a utilidade de cada brinquedo solicitado, fazendo assim um jogo de contagem, estimulação e ensino. Se pedirmos à criança que vá selecionando aqueles em que menos empenho coloca na sua posse, poderemos ir riscando até ter um número mais reduzido», conclui Emídio Carreiro.

Fonte:Pais&filhos

2 comentários:

  1. Ola Rosinha, muito interessante esta tua postagem sobre o Pai Natal. Bjs

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  2. Sempre acreditei na magia do Pai Natal. As pouquíssimas boas recordações da infância estão para mim ligadas ao encanto desta noite em que o bondoso velhinho deixava as minhas prendas em cima do velho fogão da cozinha. E que esperto que ele era que acertava sempre no tamanho dos meus pijamas e das minhas pantufas. Também me deixava uma boneca, de surpresa, que não havia catálogos. Alimentei essa magia na minha filha. Deixávamos bolachas para o Pai Natal e cenouras para as renas e agora espero que a sociedade em que vivemos permita que o meu pequenino e os seus amiguinhos acreditem nessa magia. Lamentável é que nem todas as crianças tenham tempo ou condições ou permissão para sonhar. Cada um de nós tem a possibilidade de fazer de ~pai Natal com qualquer criança perto de nós ou apoiando instituições como a UNICEF. Um Bom Natal para todos e que o Pai Natal nos livre desta malfadada crise.

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